sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Quem sou eu?


A Lady Gaga. Brincadeira. Apesar de não ser a Lady Gaga, em muito me assemelho a ela. Nós duas usamos máscaras, independentemente do motivo. Por alguma razão nenhuma de nós duas deixa que as pessoas vejam quem somos realmente. Quanto a Lady Gaga, eu não sei os motivos. Quanto a mim, acho que talvez seja por que nem eu mesma sei que eu sou.

“Quem sou eu?”. Talvez essa seja a pergunta que assombre que mais assombre a condição humana. Mas por quê? Será porque nós não sabemos, será porque nós temos medo de descobrir, ou temos medo de não encontrar a resposta? Seja qual for o motivo, nós não tentamos achar a resposta dessa pergunta. O que faz com que nós criemos e fiquemos presos a rótulos como “eu sou assim...” ou “eu sou assado...”. Mas na verdade nos garante que sejamos o que estamos dizendo.

Uma vez, eu ouvi que se prender a esses rótulos é evitar a vida. Mas será que tão ruim se prender aos rótulos? Será que eles não podem ser considerados uma forma de descobrir quem somos?

A pessoa que me disse tal frase, diz que se prendendo aos rótulos é uma forma de não assumir a culpa por suas atitudes. Principalmente quando esse rótulo se refere a uma doença. Por exemplo, um cara que, aparentemente, sem razão alguma abandona o pai numa hora de necessidade, depois é diagnosticado, por um médico de caráter duvidoso, como bipolar. A partir daí, esse cara não vai usar isso como desculpa para seus atos?

Após duas terapeutas, com a terceira em andamento, muitos vão imaginar que eu ja tenho a resposta, ou que, pelo menos, já estou próxima da resposta. E eles estão errados. Quanto mais eu penso nisso, menos eu sei quem sou.

Mas acho que esse é o gostosos da vida. Passar a vida inteira tentando descobrir quem somos a cada dia.Tentar descobrir nas pequenas coisas a nossa essência.

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