terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Depoimento da Bianca

Amiiga,
vc ja ta indo pra fauldade!! Não da pra acreditar!!! Vai ser difícil quando eu acordar na seguna e lembrar que vc não vai ta comigo pra ouvir todos os meus problemas, as minhas restardices, os meus momentos randomicos...

E pensar que no começo a gente se odiava!!! Garotos podem fazer desgraças com as amizades... Mas, no nosso caso, foi o amor (independentemente de qual tipo) pelo mesmo garoto que nos uniu... Não de uma forma muito feliz no começo!!!

Mas isso não importa mais... Vc se tornou a minha melhor amiga! E ninguém vai mudar isso!! Eu prometo...

Vou sentir sua falta,
Anna Gaby

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Pedido de Natal


Dezembro havia chegado e com ele estava chegando o Natal. Todas as pessoas ao redor do mundo corriam para fazer as compras natalinas. Todas as lojas entravam e liquidação. E todas as crianças começavam a fazer suas cartas para o Papai Noel. Ao que indicava seria só mais um Natal normal.

Só que para Angie, o Natal era um pouco de diferente. Ou melhor, era igual. Na verdade, ela é um anjo, então, para ela o Natal era só mais um dia como qual quer outro. Não só para ela como para todos os anjos.

Mas Angie não queria que fosse assim. Ela também queria poder ter um "Papai Noel" para quem ela pudesse escrever uma carta cheia de esperança. Queria poder acreditar que, pelo menos por um dia, ela iria ter um desejo seu realizado. Então, Deus, ao ouvir tudo aquilo, decidiu dar à Angie o que ela queria. Deus disse a ela que escrevesse na carta com seu pedido de Natal.

Angie passou dias pensando no que colocar naquela carta. Ela, obviamente, tinha intenções muito boas, mas nenhuma idéia concreta. Depois de muito pensar, decidiu o que ia pôr na carta. E o pôs, um pedido bem simples mas que parecia ter fugido das idéias de todos.

Um pouco antes do Natal, Angie entregou sua carta a Deus, que leu a carta atenciosamente. e decidiu que o pedido daquela pequena anjinha, apesar que simples, era muito nobre e puro e merecia ser atendido.

E então no dia de Natal, o desejo de Angie foi atendido: todos na Terra passaram o Natal junto com suas famílias. Todos celebraram o Natal pelo seu verdadeiro motivo e não pelos presentes. O Natal foi exatamente o que Angie havia pedido, que a Terra tivesse um dia, pelo menos um dia, de paz, carinho, amor e esperança.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Para: Papai Noel


Querido Papai Noel,
nesse natal, eu gostaria de pedir muitos presentes, mas não são para mim. Esses presentes são para todas as pessoas que eu gosto, para as pessoas que eu não conheço e até para as pessoas que eu não gosto. Para todo mundo! Essa é a lista:

Para o papai, um óculos melhor. Para ele poder ver quando ele faz alguma coisa que me magoa.

Para a Gil, um pouco mais de paz. O trabalho dela já é muito difícil, pelo menos para mim, e sem paz ele fica impossível.

Para minha rimãzinha, que ela possa vir morar comigo e com o papai. Eu sinto muita saudade dela quando ela está em Manaus com a mamãe dela. Mas se ela vier morar aqui, ela vai sentir saudade da mamãe dela. Então, se o senhor senhor puder traz a mamãe da minha rimãzinha também.

Para toda a minha família, um pouco mais de paciência. Para poder ouvir mais os outros e brigar menos. O tempo que a gente passa junto é para se divertir e não para brigar.

Para o presidente, uma mamãe melhor. Uma mamãe que ensine a ele o que é certo e errado. Assim ele para de fazer as coisas feias que aparecem na T.V.

Para as pessoas pobres, esperança. Para elas não ficarem tristes quando a vida ficar difícil e para saberem que tem sempre que tem sempre um jeito de melhorar.

Para as outras pessoas, solidariedade. Para ajudarem as pessoas que precisam.

Para os policias, alguma coisa que ajude a prender todos os caras maus. Para o mundo ficar bem seguro e eu poder brincar na rua.

Para todas as famílias, um bom Natal. Com todos juntos, felizes e, é claro, lembrando o porquê do natal.

Sei que vai ser difícil, mas eu também sei que o senhor consegue. Espero ter sido uma menina muito boa, para poder ganhar todos os presentes.

Ah! Se o senhor ainda está achando muito estranho eu não pedir nada pra mim, eu explico: meu presente de natal vai ser ver todo mundo feliz!

Obrigada e beijos
Gabizinha

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Quem sou eu?


A Lady Gaga. Brincadeira. Apesar de não ser a Lady Gaga, em muito me assemelho a ela. Nós duas usamos máscaras, independentemente do motivo. Por alguma razão nenhuma de nós duas deixa que as pessoas vejam quem somos realmente. Quanto a Lady Gaga, eu não sei os motivos. Quanto a mim, acho que talvez seja por que nem eu mesma sei que eu sou.

“Quem sou eu?”. Talvez essa seja a pergunta que assombre que mais assombre a condição humana. Mas por quê? Será porque nós não sabemos, será porque nós temos medo de descobrir, ou temos medo de não encontrar a resposta? Seja qual for o motivo, nós não tentamos achar a resposta dessa pergunta. O que faz com que nós criemos e fiquemos presos a rótulos como “eu sou assim...” ou “eu sou assado...”. Mas na verdade nos garante que sejamos o que estamos dizendo.

Uma vez, eu ouvi que se prender a esses rótulos é evitar a vida. Mas será que tão ruim se prender aos rótulos? Será que eles não podem ser considerados uma forma de descobrir quem somos?

A pessoa que me disse tal frase, diz que se prendendo aos rótulos é uma forma de não assumir a culpa por suas atitudes. Principalmente quando esse rótulo se refere a uma doença. Por exemplo, um cara que, aparentemente, sem razão alguma abandona o pai numa hora de necessidade, depois é diagnosticado, por um médico de caráter duvidoso, como bipolar. A partir daí, esse cara não vai usar isso como desculpa para seus atos?

Após duas terapeutas, com a terceira em andamento, muitos vão imaginar que eu ja tenho a resposta, ou que, pelo menos, já estou próxima da resposta. E eles estão errados. Quanto mais eu penso nisso, menos eu sei quem sou.

Mas acho que esse é o gostosos da vida. Passar a vida inteira tentando descobrir quem somos a cada dia.Tentar descobrir nas pequenas coisas a nossa essência.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Assustando-se



Foi no ano passado, a noite mais assustadora da minha vida. Eu estava viajando de barco com a minha família. Estava tudo indo muito bem. Nós nos divertíamos nas praias em que parávamos, nos churrascos e nas brincadeiras que fazíamos... Estávamos sendo uma família. Fazia muito que não conseguíamos ficar em paz como naquela viagem. Parecia que iria durar para sempre. Mas minha paz interna acabaria naquela noite.

Na hora de dormir, meu pai decidiu que eu e minha irmã já éramos “grandinhas” o suficiente para ouvir a história que mais o assustara em sua juventude. Então ele se deitou na cama de minha irmã. E começou a contar uma história sobre um navio fantasma. Era realmente aterrorizante.

Não consegui dormir a noite inteira, a história ficava se repetindo na minha cabeça. Quando finalmente consegui dormir, ouvi um barulho. Resolvi subir pra ver o que era. Ao chegar à parte de cima do barco, não pude ver nada, estranhei, por isso resolvi dormir ali em cima. Quando estava quase pegando no sono, ouvi o mesmo barulho. Abri os olhos e não pude acreditar no que estava vendo. Havia piratas saqueando o barco. Eu estava prestes a gritar, quando se deram conta da minha presença. Então eles me amarraram e me amordaçaram. Fui arrastada para o navio pirata para o capitão decidir o que ia fazer comigo.

Ficou-se decidido que eu andaria na prancha. Ao pisar na prancha, o primeiro raio de sol saiu e tudo desapareceu. O navio, os piratas, as cordas, a mordaça... Tudo simplesmente desapareceu. Voltei para o meu barco a nado, sem entender nada. Até hoje me pergunto se o que aconteceu naquela noite foi real. Mas uma coisa é real, aquela foi a noite mais assustadora da minha vida.

Mudanças Futurísticas



Tudo parecia ser só mais um dia normal quando acordei para apanhar o jornal. Mas quando abri a porta, percebi que o nome da minha rua havia sido trocado. Não morava mais na Rua dos Colibris, morava na YN-15. Desesperei-me. O que mais haveria mudado? Entrei em casa e fui tomar banho para esfriar a cabeça e me convencer de que estava tudo bem. Quando entrei na garagem para pegar o carro, tive uma surpresa: no lugar do meu carro estava uma bicicleta.

E não foi só isso, todos estavam de bicicleta. As pessoas tinham consciência ecológica, reciclavam o que usavam. As ruas estavam limpas e quase todas as doenças tinham sido curadas. Isso eu descobri lendo o jornal, que era de papel reciclado, e andando de bicicleta. Era como um sonho, tão perfeito que me deixava desnorteado. O que havia acontecido com o meu mundo politicamente incorreto?

Depois, de um bom passeio, fui para casa tentando me convencer de que eu estava sonhando. E, em casa, fui ao meu laboratório e vi algo que explicou tudo. Minha máquina do tempo! Então ela realmente funcionava. Eu continuava na Terra, só que não estava em 2009, mas sim em 3009. Um ano onde o mundo era, aos meus olhos, perfeito.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Telefone Móvel


Foi uma catástrofe! Todos procuravam mais ninguém achava. Pediram a São Longuinho e todos os outros santos e santas. Colocaram anúncio no jornal de maior circulação do país. Foram até a polícia, mas nada. A bendita da linha telefônica realmente havia desaparecido.
A família estava desolada. Nada nem ninguém conseguia achar aquela linha telefônica. Dias, semanas, meses se passaram e nada, nenhum sinal da bendita.

Todos se perguntavam como ela podia ter sumido daquele jeito. Sempre foi muito bem tratada. Nunca exigiram demais dos seus serviços, sempre pagavam direito e no prazo, sempre deram a ela, sem hesitar, a manutenção de que ela precisava. Como ela podia fugir daquele jeito? Sem ao menos deixar um bilhete avisando a razão de sua ida?

Um dia, os donos da linha foram visitar seus vizinhos, que fizeram de tudo para distrair a cabeça deles. Mas nada adiantava. Aquela linha era como se fosse da família, na verdade era como o ente mais querido. Depois de um tempo, se ouviu um barulho estranho no canil. Os vizinhos foram ver o tinha acontecido. A pedido do pai, o filho foi atrás. Poucos minutos depois, o menino voltou correndo e disse ao pai que havia achado a linha telefônica. Ela havia sido seqüestrada pelos vizinhos e que, naquele momento, estava no canil e sendo estraçalhada pelo cachorro.

Não é necessário dizer que os vizinhos foram processados e presos. O cachorro foi entregue à carrocinha. E a linha telefônica foi internada e curada. E os donos, com medo de que acontecesse de novo, deram à linha os melhores sistemas de segurança conhecidos.