Mini Escritora
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Depoimento da Bianca
vc ja ta indo pra fauldade!! Não da pra acreditar!!! Vai ser difícil quando eu acordar na seguna e lembrar que vc não vai ta comigo pra ouvir todos os meus problemas, as minhas restardices, os meus momentos randomicos...
E pensar que no começo a gente se odiava!!! Garotos podem fazer desgraças com as amizades... Mas, no nosso caso, foi o amor (independentemente de qual tipo) pelo mesmo garoto que nos uniu... Não de uma forma muito feliz no começo!!!
Mas isso não importa mais... Vc se tornou a minha melhor amiga! E ninguém vai mudar isso!! Eu prometo...
Vou sentir sua falta,
Anna Gaby
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Pedido de Natal
sábado, 11 de dezembro de 2010
Para: Papai Noel
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Quem sou eu?
A Lady Gaga. Brincadeira. Apesar de não ser a Lady Gaga, em muito me assemelho a ela. Nós duas usamos máscaras, independentemente do motivo. Por alguma razão nenhuma de nós duas deixa que as pessoas vejam quem somos realmente. Quanto a Lady Gaga, eu não sei os motivos. Quanto a mim, acho que talvez seja por que nem eu mesma sei que eu sou.
“Quem sou eu?”. Talvez essa seja a pergunta que assombre que mais assombre a condição humana. Mas por quê? Será porque nós não sabemos, será porque nós temos medo de descobrir, ou temos medo de não encontrar a resposta? Seja qual for o motivo, nós não tentamos achar a resposta dessa pergunta. O que faz com que nós criemos e fiquemos presos a rótulos como “eu sou assim...” ou “eu sou assado...”. Mas na verdade nos garante que sejamos o que estamos dizendo.
Uma vez, eu ouvi que se prender a esses rótulos é evitar a vida. Mas será que tão ruim se prender aos rótulos? Será que eles não podem ser considerados uma forma de descobrir quem somos?
A pessoa que me disse tal frase, diz que se prendendo aos rótulos é uma forma de não assumir a culpa por suas atitudes. Principalmente quando esse rótulo se refere a uma doença. Por exemplo, um cara que, aparentemente, sem razão alguma abandona o pai numa hora de necessidade, depois é diagnosticado, por um médico de caráter duvidoso, como bipolar. A partir daí, esse cara não vai usar isso como desculpa para seus atos?
Após duas terapeutas, com a terceira em andamento, muitos vão imaginar que eu ja tenho a resposta, ou que, pelo menos, já estou próxima da resposta. E eles estão errados. Quanto mais eu penso nisso, menos eu sei quem sou.
Mas acho que esse é o gostosos da vida. Passar a vida inteira tentando descobrir quem somos a cada dia.Tentar descobrir nas pequenas coisas a nossa essência.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Assustando-se
Foi no ano passado, a noite mais assustadora da minha vida. Eu estava viajando de barco com a minha família. Estava tudo indo muito bem. Nós nos divertíamos nas praias em que parávamos, nos churrascos e nas brincadeiras que fazíamos... Estávamos sendo uma família. Fazia muito que não conseguíamos ficar em paz como naquela viagem. Parecia que iria durar para sempre. Mas minha paz interna acabaria naquela noite.
Na hora de dormir, meu pai decidiu que eu e minha irmã já éramos “grandinhas” o suficiente para ouvir a história que mais o assustara em sua juventude. Então ele se deitou na cama de minha irmã. E começou a contar uma história sobre um navio fantasma. Era realmente aterrorizante.
Não consegui dormir a noite inteira, a história ficava se repetindo na minha cabeça. Quando finalmente consegui dormir, ouvi um barulho. Resolvi subir pra ver o que era. Ao chegar à parte de cima do barco, não pude ver nada, estranhei, por isso resolvi dormir ali em cima. Quando estava quase pegando no sono, ouvi o mesmo barulho. Abri os olhos e não pude acreditar no que estava vendo. Havia piratas saqueando o barco. Eu estava prestes a gritar, quando se deram conta da minha presença. Então eles me amarraram e me amordaçaram. Fui arrastada para o navio pirata para o capitão decidir o que ia fazer comigo.
Ficou-se decidido que eu andaria na prancha. Ao pisar na prancha, o primeiro raio de sol saiu e tudo desapareceu. O navio, os piratas, as cordas, a mordaça... Tudo simplesmente desapareceu. Voltei para o meu barco a nado, sem entender nada. Até hoje me pergunto se o que aconteceu naquela noite foi real. Mas uma coisa é real, aquela foi a noite mais assustadora da minha vida.
Mudanças Futurísticas
Tudo parecia ser só mais um dia normal quando acordei para apanhar o jornal. Mas quando abri a porta, percebi que o nome da minha rua havia sido trocado. Não morava mais na Rua dos Colibris, morava na YN-15. Desesperei-me. O que mais haveria mudado? Entrei em casa e fui tomar banho para esfriar a cabeça e me convencer de que estava tudo bem. Quando entrei na garagem para pegar o carro, tive uma surpresa: no lugar do meu carro estava uma bicicleta.
E não foi só isso, todos estavam de bicicleta. As pessoas tinham consciência ecológica, reciclavam o que usavam. As ruas estavam limpas e quase todas as doenças tinham sido curadas. Isso eu descobri lendo o jornal, que era de papel reciclado, e andando de bicicleta. Era como um sonho, tão perfeito que me deixava desnorteado. O que havia acontecido com o meu mundo politicamente incorreto?
Depois, de um bom passeio, fui para casa tentando me convencer de que eu estava sonhando. E, em casa, fui ao meu laboratório e vi algo que explicou tudo. Minha máquina do tempo! Então ela realmente funcionava. Eu continuava na Terra, só que não estava em 2009, mas sim em 3009. Um ano onde o mundo era, aos meus olhos, perfeito.